sexta-feira, 8 de agosto de 2008

A história de Natália II.

Me senti um pouco zonza e vi a porta de uma das cabines eróticas abertas, na qual entrei. Sentei-me sobre o vaso e fechei a porta, apenas para descansar um pouco e me certificar que não ia sair vomitando pela festa. Estava com o telémovel na mão, distraída, e demorei para perceber que algo estranho acontecia naquela cabine.Nas divisórias a esquerda e direita de onde eu estava sentada haviam aberturas, mais ou menos do tamanho de um punho fechado, que eu imaginei que davam para as cabines ao lado. Para minha surpresa, da abertura a direita, lentamente surgiu a cabeça e toda a extensão de um pênis duro e comprido, não muito grosso, que balançava bem ao lado do meu rosto, como que contagiado pela música que vinha de fora.Assustada, me levantei num pulo, me afastando daquilo e sem entender o que acontecia. Só então percebi que a cabine era bem mais estreita que o normal e que era fechada até o teto, tornando impossível a qualquer um espiar quem estava na cabine ao lado. Fiquei com as costas apoiadas na porta fechada, olhando para aquele caralho duro que dançava pedindo atenção, enquanto eu tentava ligar, mais uma vez, para Silvio. Fiquei louca de raiva quando caiu na caixa postal, acusando que ele havia desligado o telefone. Passei as mãos pelo rosto, pensando no que fazer, naquela situação absurda, com aquele pau dançarino na minha frente. A zonzeira voltou ainda mais forte com minha preocupação, balancei dentro da cabine e, sem alternativa e desviando daquele "ser", voltei a me sentar, respirando fundo para poder me recuperar e sair.Eu o admirava com o canto dos olhos, persistente naquele espaço pequeno, apontando para mim.Lembrei do casal que me cercou na festa e senti um arrepio. Aqueles eram pensamentos perigosos. Respirei fundo e, numa última tentativa, tentei falar com Silvio, para de novo encontrar seu telefone na caixa postal. Me voltei para o "visitante", mas ele havia desaparecido, deixando apenas a abertura vazia em seu lugar,já estava guardando meu telefone na bolsa e me levantando quando ele voltou. Olhei bem para ele e imaginei que tipo de pessoa poderia estar do outro lado, escondido pelo anonimato, procurando um pouco de diversão e, mais uma vez, lembrei do menino que me beijou na festa. Avancei um passo em direção a porta e, intencionalmente, deixei minha mão esbarrar naquele pau, sentindo-o duro e quente nas costas de minha mão. Parei diante dele, apoiando a testa na divisória que nos separava e olhando para baixo pensei no absurdo do que fazia, enquanto o segurava firmemente com minha mão. Aquele podia ser o pau de qualquer pessoa,conhecida ou simplesmente um estranho.Uma rocha, quente, proeminente e aconchegante, era assim que eu o estava vendo. O massageei com delicadeza, deslizando a mão da base até a cabeça inchada e voltando, várias vezes, e ele pulsava na palma de minha mão. Senti minha pele arrepiar e percebi que fiquei molhadinha ao tocá-lo. Estava boquiaberta, e fiz biquinho deixando a saliva escorrer por meus lábios até atingir a cabeça, lubrificando-a e tornando a massagem mais fácil. Agora ele brilhava, lustroso, me deixando com água na boca. Me ajoelhei com calma, ainda massageando e deixei minha língua chegar perto dele, sem tocá-lo, por várias vezes, apenas pensando se valia a pena tamanha loucura. Com minha excitação aumentando cada vez mais, segurei-o com firmeza e lambi a cabeça uma, duas, três vezes, voltando então a massageá-lo. Eu ouvia o corpo do ocupante da cabine batendo-se contra a divisória, como se quisesse atravessá-la, implorando por mais, o que me fez sorrir e, segurando-o com firmeza novamente, o mergulhei em minha boca. Com os dedos apoiados em sua base, eu o sugava sofregamente, babando sobre ele todo e deixando-o cada vez mais brilhante. Alternava seguidamente longas e famintas chupadas com lambidas circulares, que envolviam toda a cabeça. Prendia-o entre meus lábios, chupando com força e o soltava com um estalo. Segurava e o batia sobre minha língua, como sempre quis fazer e nunca tive coragem. Eu me sentia protegida ali, desinibida e com muito tesão. O calor me fazia suar, e eu lembrava das mãos macias da garota sobre meus seios, o que me fez libertá-los por sobre o decote de minha blusa. Como uma idéia leva a outra, segurei meus seios com ambas mãos e os apertei ao redor daquele pau gostoso, já todo babado, movendo-os para cima e para baixo, numa espanhola deliciosa, lambendo a cabeça inchada toda vez que ela se aproximava de minha boca.Com aquele cacetão entre meus seios e sentindo-o quente em minha boca, a excitação explodiu dentro de mim. Levantei a saia até a cintura e puxei a calcinha para o lado, enquanto o sorvia com devoção. Comecei a acariciar minha bucetinha e meus dedos ficaram todos molhados e escorregadios com o mel que saia de dentro dela. Cuspi sobre aquele pau algumas vezes e o masturbava, deixando-o deslizar na palma de minha mão por alguns instantes para abocanhá-lo novamente,senti suas veias incharem,o pau tremeu todo e de repente um esguicho de leite atingiu minha boca,minha cara toda,o estranho e subito rapaz tinha acabdo de se vir na minha cara.Subitamente aquele pau grande e duro desapareceu, voltando logo depois envolto em um preservativo. Eu o segurei novamente, pensativa, mas tinha entendido perfeitamente a mensagem e já nem queria mais me controlar. Fiquei em pé, de costas para a abertura na parede, com as pernas afastadas e segurando-o o encaixei em minha cona. Assim que ele entrou eu me inclinei, apoiando-me na parede oposta e passei a sentir o suave entra e sai daquele pénis duro em minha ratinha. Ele ia e voltava preguiçosamente, bem fundo, me abrindo com suavidade em cada investida e eu, maluca, chupava meus dedos melados, curtindo meu tesão. A falta de um contato direto estava me deixando maluca e, para compensar, comecei a rebolar freneticamente, enquanto o prendia em minha buceta, com as pernas bem afastadas. O ritmo acelerou vertiginosamente, com aquele estranho fodendo com força minha rata até explodir num orgasmo avassalador e desaparecer pela pequena abertura.Totalmente zonza, com as pernas bambas, tratei de me recompor como pude e assim que me vesti, saí trêmula daquela cabine e me misturei com a multidão na festa. Me afastei o suficiente da entrada do wc para poder observá-la sem ser notada. Eu estava agoniada com aquilo tudo, me sentindo culpada por tamanha irresponsabilidade, com a cabeça rodando a mil por hora. Fiquei fingindo que dançava, ansiosa, aguardando para conhecer quem era aquela pessoa que tinha compartilhado dessa insanidade comigo, sem poder me afastar sem saber. Quase 10 minutos depois a porta da outra cabine se abre e eu encontro meu parceiro. Fiquei dura como uma estátua, os olhos arregalados e a boca seca ao ver Silvio sair da outra cabine ,com um sorriso de satisfação no rosto, olhando para os lados, possivelmente em busca de seus amigos. Saí literalmente correndo, o mais rápido que pude para que ele não me visse, passei como um relâmpago pela entrada e continuei até o estacionamento, onde após entrar em meu carro, apoiei a cabeça na direção e chorei soluçando com o que tinha acabado de acontecer.Tinha acabado de cometer um erro grave de pecado que a minha educação nunca me fez acreditar ou aceitar tal acto.

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